domingo, 18 de dezembro de 2011




“Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.” (Caio F. de Abreu)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Remember.


Os cheiros remetem à memórias.Hoje eu tenho um motivo muito especial pra falar deles.
Como pode exalar um cheiro e se remeter -completamente e intensamente- a uma memória??Como pode algo te transportar de forma tão forte pra algo que você simplesmente quer deixar ou deixou lá atrás por algum motivo (qualquer que seja)?Parece mágica.
Porque os odores são assim?Porque fazem o coração bater mais forte,a mente insistir em recordar...Em cada puxar de ar,esse "cheiro de memória" te toma por inteiro e... se você fecha os olhos você está lá,exatamente lá, na memória recordada.Ao abrir os olhos você retorna ao tempo presente,a realidade.Mas o cheiro continua ali,invadindo suas memórias,seu corpo,sua alma...
É incrível como um cheiro tem um poder mágico de te fazer lembrar de coisas que você não fazia ideia lembrar.Lembrança boa ou ruim...O fato é que o cheiro sempre carrega a nostalgia.

Hoje eu senti isso de maneira muito intensa.Era como se eu pudesse materializar tanta coisa com um simples cheiro sabe?Refiz vários passos nos caminhos da memória.E embora os momentos recordados nunca mais sejam os mesmos,há a esperança de poder eternizá-los nos cheiros,nessa essência de memória que nos transporta como se tivesse nos posto em um túnel envolvido pelo cheiro e nos levasse bem no momento em que aquele odor nos remete.Bem é isso...Não podia deixar de registrar isso hoje.Mexeu muito comigo e precisava compartilhar. ;) Boa noite,bom fim de domingo pra todos.

"Cheiros são cheiros, mas cada um tem em si a essência de cada momento. " (Gabriel Revlon)


[Ouvindo Don't remember- Adele]


domingo, 4 de dezembro de 2011

Um homenagem a quem eu menciono tanto aqui...


Um pouco de Caio Fernando de Abreu- muitas vezes,minha inspiração- pra vocês

Caio Fernando Abreu, o escritor gaúcho que
faleceu há 15 anos, vítima de complicações decorrentes da AIDS, nunca esteve tão vivo. Seu sucesso parece tão vasto quanto sua obra. Ator, astrólogo, jornalista, roteirista, lavador de pratos, viajante, jardineiro, dramaturgo, hippie, mas acima de tudo um escritor, como ele mesmo definiu. Caio foi um pouco de todos os personagens de seus livros.

Caio ganhou prêmios e agradou à crítica literária. Teve amigos que foram ou que hoje são a alma da cultura do Brasil e morreu quando começava sua consagração. Em nenhum momento foi tão amado como é agora, por essa que chamam de Geração Y. Os jovens que conheceram Caio exclusivamente por meio de seus escritos, principalmente em frases soltas na internet, sentem como se tivessem descoberto, mais do que um escritor, um amigo, um igual. Parte deles mal conhece o rosto de Caio, sua história conturbada e intensa, seu amor incondicional à literatura, que o fazia viver quase tudo que escrevia: amam-no pelo que criou.

Ler Caio Fernando Abreu é como abrir um diário que nunca escrevemos, mas que revela tudo que sentimos e pensamos, tudo que queremos esconder dos outros e de nós mesmos. Este parece ser o diferencial de Caio: seus contos jogam-nos na cara coisas que não sabemos sobre nós mesmos, obrigam-nos a fazer uma limpeza interna, pensar sobre o que realmente somos e o que representamos ser. Terrivelmente crua e ao mesmo tempo amorosa e bela, a obra de Caio Fernando nos captura justamente por essas contradições.

Caio tornou-se um mito literário, “melancolicamente póstumo”, como bem profetizou.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Amanheci dezembro.



"Que dezembro devolva todos os sorrisos que novembro me tirou."


Não sei...Mas desde ontem que sinto meu coração bater mais feliz.Me sinto feliz com a chegada de dezembro.Na realidade esperançosa com o término do ano e a possibilidade de chegada um ano novo,expectativas novas,sentimentos novos,emoções novas,sei lá...Qualquer coisa que seja novo e que leve embora essa tédio misturado com melancolia que tem sido minha vida nos últimos tempos.
Estou empolgada com a possibilidade de começar novos capítulos,de pensar em outras coisas,outros interesses e quem sabe escrever nesse blog novas descobertas?
Na verdade tenho sentido todo mundo assim.Com vontade do novo,querendo experenciar 2012 e tudo o que ele carregará consigo.E estamos no aguardo de você,caro 2012.Que dezembro voe, que voe de maneira doce,que tudo seja doce sete vezes pra dar sorte. (Risos)



[Jéssica Carvalho]